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sábado, 5 de setembro de 2009

H1N1 já matou 2.837, mas não sofreu mutação, afirma OMS


GENEBRA (Reuters) - O vírus H1N1 continua a se disseminar em muitas partes do mundo, mas não sofreu mutação nem está provocando sintomas mais graves do que antes, informou nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS disse ter registrado 2.837 mortes em todo o mundo, mas observou que muitos casos deixaram de ser contabilizados.
A agência da ONU está monitorando de perto o vírus, conhecido popularmente como gripe suína, mas informou não ter detectado nenhuma mutação que poderia indicar que se tornou mais letal.
"Não houve mudanças no comportamento do vírus", afirmou o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, em entrevista à imprensa. "Continuamos registrando um número elevado de mortes porque estamos vendo muitíssimos mais casos."
Cerca de 250 mil casos já foram confirmados em laboratórios no mundo todo, mas o número real é muito superior, já que a OMS deixou de solicitar a notificação de casos individuais, apenas de mortes.
No boletim anterior da OMS, em 28 de agosto, havia 2.185 mortes relatadas, o que significa que 652 novos óbitos foram informados na semana passada.
O vírus pode vir a infectar dois bilhões de pessoas ou um terço da população mundial, segundo estimativas da OMS.
Todos os anos, as gripes sazonais matam entre 250 mil e 500 mil pessoas no mundo, diz a instituição. Mas o H1N1 persiste em uma temporada de um ano e pode infectar mais do que um vírus sazonal, elevando potencialmente o número de mortes.

"No melhor cenário que vemos hoje, ainda teremos um vírus moderado que se prevê que vai causar milhões de mortes", comentou o médico Tammam Aloudat, alto funcionário de saúde da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho, em uma entrevista paralela a jornalistas.

"Isso significa que mesmo no melhor cenário, nós temos de fato uma emergência em mãos, uma emergência em escala diferente da que vimos antes na era moderna", disse ele.

A Federação, a maior rede mundial de assistência em grandes desastres, lançou nesta sexta-feira uma campanha informativa para ajudar as comunidades mais pobres a reduzir a infecção por meio de medidas simples de higiene.
Os fabricantes de medicamentos estão se apressando para desenvolver vacinas, enquanto especialistas alertam que uma "segunda onda" do vírus se aproxima, já que começam as estações frias no hemisfério norte e, consequentemente, a temporada da gripe sazonal nessa região.

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